Se for de graça, ou quase,
dá prá "comprar".

Consumidor muito mais ligado nas ofertas grátis

Especialistas em marketing e custos buscam por resposta à mudança da economia de consumo, com o surgimento e fortalecimento do conceito "grátis". A palavra mágica, que mexe com o consumidor.  As empresas estão descobrindo isso, e tentam encontrar estratégias para não ficar para trás. 

Ao contrário, para ganhar e muito.

As ofertas de produtos e serviços grátis ganharam força com a Internet, quando passou a oferecer, por exemplo, vários suportes do Google, do Youtube, ganhando corpo agora o Facebook, cada vez mais atraindo pessoas. 

Com a adesão de pessoas a cada instante, o Google, apesar de tudo o que oferece grátis, é uma das empresas que mais fatura no mundo. Mas, nem sempre é possível a uma empresa trocar seu custo

pelo simplesmente grátis. No entanto, todo o processo econômico está observando esse movimento mundial. É aí que especialistas perdem cabelos ou os deixam brancos, em busca de respostas.

Aproveando a onda

Contrapartida por custos

O efeito bombástico do grátis é analisado por Chris Aderson, em seu luvro "Free. Grátis - O Futuro dos Preços" (Editora Campus). Em suas observações, produtos podem ser grátis, por exemplo, se há uma contrapartida que cubra os custos. Cita o caso de produtos oferecidos na internet em versões básicas, grátis, que após utilização acabam levando o consumidor a adquirir versão completa.

Ele questiona se um dia poderia haver automóveis grátis, compensando com publicidade ou o consumdor poderia aceitar pagar um pouco mais pelo combustível. Sempre uma troca. No Brasil, a Porto Seguro planeja oferecer telefonia a seus clientes, a um custo baixíssimo ou mesmo a custo zero. Quer manter milhões de clientes e atrair outros....

Bilheteria X pirataria

Cinema vence a pirataria

O filme "Tropa de Elite" é um exemplo recente, braslieiro. Talvez, tenha sido um dos mais pirateados, no entanto conseguiu receita extraordinária nos cinemas. Muitos dos que compraram pirata foram ao cinema... "Tropa de Elite 2" navegou nessa nessa onda.

É essa relação que está queimando as pestanas de especialistas. Ainda há muito o que estudar.

Anderson lembra também o caso de uma empresa norte-americana que se viu fortemente prejudicada por ter clipes de seus filmes e CDs disponibilizados no Youtube, com má qualidade. Simplesmente, a empresa postou clipes com alta qualidade, que foram vistos por mais de 2 milhões de pessoas.  Depois, as vendas dispararam, chegando aos primeiros lugares na lista de vendas da Amazon.com,  nesses itens. E ainda tirou uma grande vantagem, custo zero: oYoutube ficou com os gastos com estrutura de internet, armazenagem....

Nosso recado: você acredita em uma tendência, de que o mercado aceite fornecer "de graça", buscando compensação de outra forma, para cobrir custos ? Envie-nos até 5 linhas, para conhecermos seu pensamento: email - bovespatrader@yahoo.com.br